Um dos maiores nomes da política amazonense estava internado desde novembro em São Paulo.
Após vários boatos sobre sua morte, chegou ao fim a luta pela vida do ex-governador Amazonino Mendes, um dos mais importantes políticos do Amazonas.
A confirmação da morte foi feita pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde Mendes estava internado desde novembro do ano passado.
A confirmação da morte foi por volta das 9h deste domingo (12). O quadro de saúde dele piorou nos últimos dois dias. Amazonino combatia um quadro de pneumonia, além das complicações do diabetes. Nesse período, foi internado três vezes.
A primeira aconteceu logo após seu aniversário, comemorado no dia 16 de novembro. Na ocasião, ele apresentava quadro de diverticulite e de pneumonia. No dia 6 de dezembro, Amazonino teve alta, mas foi orientado a permanecer em São Paulo.
Dia 29 de dezembro, o ex-governador do Amazonas voltou a ser internado no Sírio-Libanês e não conseguiu avançar para um quadro de melhora.
Na noite de ontem, alguns blogs chegaram a divulgar a morte de Mendes, que foi descartada por Ronaldo Tiradentes, que acompanhava junto à família o estado de saúde do ex-governador.
Mesmo com a saúde comprometida, Amazonino disputou as eleições em 2022, mas não conseguiu fazer campanha. Ele teve suas aparições em palanque, mas nas duas ocasiões não conseguiu ficar em pé.
No lançamento de sua candidatura, ele fez discurso sentado. Para aparecer na cidade, ele usou um carro aberto para evitar deslocamento a pé.
No dia da votação do primeiro turno, em 2 de outubro, Amazonino só compareceu em seu local de votação à tarde.
A estratégia de sua campanha foi evitar que sua imagem, debilitada, fosse usada por seus adversários durante o dia do pleito.
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